segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

You and Me

Eu ainda quero acordar ea primeira coisa que irei ver é o seu sorriso. Quero ver você sorridente me esperando para tomarmos o café da manhã. Olharia para o lado e me iria me deparar com as nossas roupas jogadas no chão, a minha bagunça, com a sua bagunça, iríamos juntar as nossas roupas no guarda-roupa, e se não couber, a gente dá um jeito. Eu ajeito as suas roupas naquela gaveta vazia, e colocaria as minhas no cantinho. Pintaríamos a casa com a cor que lhe agradaria, tudo ia ser decorado com a nossa cara. Cada detalhe da nossa casa ia ter um pouco de nós duas. Nas estantes iria ter nossos livros, e os nossos CDs preferidos. Ficaremos assistindo aqueles programas chatos de domingo á noite, ou assistindo um filme de terror. Vamos acordar os vizinhos com o nosso riso alto, com o barulho da nossa cama, e com as nossas músicas agitadas. Seriamos aquele tipo de casal que as pessoas olham e falam: ‘‘Vocês são um casal, ou melhores amigos?’’. E responderíamos: ‘‘Os dois’’. Poderíamos passar um dia todo sem nada pra fazer, sem nada pra falar, só jogados na cama, em um dia de chuva e frio, ficaríamos enroladinhos no cobertor, só iria olhar pra você, passaria as minhas mãos no seu rosto suavemente, sem dizer uma única palavra, daria vários beijos e logo em seguida daria um sorriso. Você seria o meu motivo de sorrir, de acordar todos os dias e ver como o dia está lindo hoje, só por ter você. Sairíamos para todos os lugares, todo o final de semana sairiamos só nós duas, com uma mochila nas costas cheia de besteiras. Com o necessário para nós. Feitos duas crianças, iríamos nos divertir como nunca. Poderíamos fazer as coisas mais sem noção e malucas. Eu não me importaria, eu só iria querer fazer tudo isso ao seu lado. Nós duas iríamos nos comunicar apenas no olhar, eu saberia quando você não estivesse bem apenas no seu tom de falar. Sua risada seria o melhor som que eu iria querer ouvir ao dormir e ao acordar. Poderia fazer as coisas mais absurdas para te fazer sorrir. Assim seria a nossa vida… Só nós, a dois, e a sós.

domingo, 23 de dezembro de 2012

William Shakespeare - Eu Aprendi

Aprendi... “ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto; Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”